Aos pés da lente
minério,
o ouro histérico,
um pouso decisivo.
Quanta gente
sonha com carros,
aperta parafusos,
abre maçanetas.
O chão do ferro ao fogo.
Um consumo novo.
E o poeta imita a borboleta:
– Desculpe a delicadeza.
Corumbá, Mato Grosso do Sul, 2012